É senso comum: uma liderança profissional eficaz é essencial para o desenvolvimento de qualquer negócio!
Independente do segmento econômico em que atua uma empresa, é responsabilidade do líder, em quaisquer níveis da organização, o engajamento de suas equipes de trabalho nos propósitos e metas da empresa.
Como um maestro de uma orquestra, cabe ao líder reger os diversos membros da equipe para execuções efetivas, dando o suporte necessário, seja de recursos financeiros, tecnológicos, humanos, educacionais ou materiais, para que a performance seja de alto nível e os resultados para as organizações, excepcionais.
Mas, por que não é sempre assim? Por que não testemunhamos um número elevado de empresas exitosas, sobretudo as de pequeno e médio portes?
Uma das respostas pode estar exatamente naquele personagem a quem atribuímos tanta responsabilidade: o líder!
Como um líder tóxico impacta na vida da equipe e da empresa
O líder tóxico, de acordo com a neurociência, é aquele que, insistentemente, causa dor emocional em seus liderados. Essa dor emocional, quando não tratada adequadamente, provoca uma série de doenças, inicialmente silenciosas, mas com consequências desastrosas para a vida das pessoas e para os resultados financeiros de uma empresa.
- Prazos cobrados excessivamente
- Decisões duras
- Promessas não cumpridas
- Ações por impulso
- Falta de reconhecimento
- Roubo de ideias
Essas são apenas algumas situações que causam dores emocionais. É claro que, para que uma empresa possa avançar, crescer, se manter competitiva, inovadora, alguma pressão precisa existir, a dor emocional é parte do contexto corporativo, sobretudo nos tempos atuais.
Consequências de uma liderança tóxica
Não é possível eliminar a dor e em algumas situações ela é necessária, mas a falta de habilidade de um líder em manipular a dor, pode produzir sim, alto nível de toxicidade, com consequências em seus liderados, como por exemplo:
- Pressão alta
- Depressão
- Irritabilidade
- Falta de concentração (com consequente perda de produtividade)
- Cefaleias
- Gastrites
- Taquicardias, dentre muitas outras.
No campo psicológico outras doenças podem ser produzidas como: crises de ansiedade, Síndrome do Pânico, quedas de cabelo, Síndrome de Burnout, só para exemplificar.
Meios químicos são utilizados (neurotransmissores) para fazer a comunicação e transferência de informações (sinapses) entre os neurônios e demais células do sistema nervoso.
Um comando de “avançar”, pode vir a partir da combinação de neurotransmissores como noradrenalina, dopamina e serotonina, que em medida certa produz uma reação positiva para “enfrentar um desafio”. Em desequilíbrio, esses hormônios podem produzir alto nível de estresse, além da incapacidade para a tomada de decisões eficazes.
Quando uma decisão errada é tomada numa empresa, fatalmente, as consequências impactarão o lucro financeiro.
Quando Alessandra Assad (autora do livro Liderança Tóxica) diz que somos previsivelmente irracionais, faz todo sentido. A depender da toxicidade existente em nosso organismo (hormônios, vitaminas, aminoácidos, em desequilíbrio), nossas reações, estado de ânimo, comprometimento, foco, disciplina, senso crítico, pode estar na contramão da alta performance desejada, pessoal e corporativamente.
Liderança saudável, empresa saudável
Uma empresa saudável, lucrativa, é também uma empresa livre de toxinas. E para alcançar resultados extraordinários, uma empresa precisa conhecer mais do que o perfil de comportamento de um bom líder, isso é apenas a ponta do iceberg!
E em que o padrão de liderança pode proporcionar lucro para um negócio?
O primeiro indicador, e objetivamente possível de ser medido, é a produtividade da equipe. Quanto custa para uma empresa um colaborador insatisfeito e desligado dos propósitos da organização?
O cálculo pode ser simples, se partirmos do valor da hora do colaborador, multiplicado pelo total de horas trabalhadas em um mês, por exemplo.
Desse valor resultante deve ser abatido o percentual de tempo ocioso considerado padrão de mercado (lanches, idas ao banheiro, navegação na internet e outras), em torno de 30%. Some a esse percentual, as horas perdidas por atrasos e faltas por doenças físicas ou psicológicas.
O resultado pode ser surpreendente, principalmente se calculado por mês e multiplicado por 12 meses!
Esse custo está sobrecarregando o resultado da empresa. Por isso que a liderança focada no desenvolvimento das pessoas, baseada no propósito e princípios de cultura da empresa é impulsionadora do lucro de qualquer negócio.
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